No Japão se falam dezenas de dialetos. Esta grande variedade se deve a natureza montanhosa e a história de exclusão tanto interna como externa do país. Os dialetos se diferenciam entre eles por o sotaque, a formação do verbo e os adjetivos, o uso das partículas, o vocabulário e em alguns casos a pronunciação. Alguns também difierem nas consoantes e nas vogais, ainda que isto seja pouco comum.
Japão tem uma riqueza dialetal remarcavel na zona que vai desde a ilha do norte de Hokkaido até as ilhas do sul de Okinawa. Os dialetos japoneses podem dividir-se em dialetos orientais ou ocidentais.
Os habitantes do leste dizem "yano - assatte" (depois de amanhã), "shoppai" (salobre) e "nai -" (não), em troca, os ocidentais utilizam as formas "shi-asatte," "karai" e "-n" o "-nu". As consoantes se enfatizam mais no leste e as vogais se pronunciam com mais esmero no oeste. Os acentos tonais do japonês também difierem dependendo da zona.
Os dialetos de Hokkaido, Tohoku, Kanto e os da zona leste de Chubi são os conhecidos como dialetos do leste. Os da parte oeste de Chubu (incluindo Nagoya), Kansai (incluindo Osaka, Kyoto e as cidades de Kobe), Chugoku, Shikoku, Kyushu e Okinawa são os considerados dialetos do oeste. A língua japonesa se baseava nos dialetos da região Kansai, mas desde o século XVII se baseiam no dialeto de Tokyo da região de Kanto, devido a que a realidade econômica e política do Japão se desenvolve em Kyoto e de Osaka a Edo, conhecido hoje em dia como Tokyo.
Os dialetos que estao muito distantes geográficamente, como Tohoku-ben e Tsushima-ben, podem resultar inteligiveis mutuamente. O dialeto que se usa em Kagoshima no sul de Kyushu é famoso porque não é compreensível para os falantes de japonês standard, mas também não é para os falantes de dialetos próximos do norte de Kyushu.
As línguas ryukyuan se usam pela zona de Okinawa, a maioria de seus falantes são bilingües e as duas línguas são mutuamente comprensíveis. Devido a relação próxima destas línguas com o japonês, se consideram as vezes dialetos do japonês, mas os lingüisticos as consideram línguas independentes..
Porém, recentemente, o japonês standard é o mais habitual, provavelmente porque é o que se fala nos meios de comunicação. As novas gerações costumam misturar o japonês standard com os dialetos locais.
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